JEQUITINHONHA,
ORIGEM & GESTO

A exposição Jequitinhonha: Origem & Gesto reuniu, pela primeira vez, as artes visuais e a dança na Grande Galeria do Palácio das Artes. A exposição, que contou com a direção criativa de Marco Paulo Rolla, procurou partiu do barro como inspiração para criar uma ambientação imersiva do Vale do Jequitinhonha dentro do Palácio. Além de trazer trabalhos de mais de 130 artesãos do Vale, o espaço da galeria — com chão e paredes cobertas de barro, pau-a-piqie, e barrancos artificiais — dividiu espaço com uma apresentação da Cia de Dança Palácio das Artes desenvolvido especialmente para a ocasião.

 

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A identidade visual partiu do imaginário coletivo sobre o Vale do Jequitinhonha, a fim de criar uma linguagem que fosse reconhecível como pertencente ao Vale. As habituais cores terrosas e texturas rugosas foram misturadas com elementos de outros universos, e trabalhadas com a intenção a colocar o trabalho dos artesãos do Vale em seu devido lugar de arte contemporânea.

Um dos pricipais desafios da identidade se dava em relação ao tamanho do nome e aos diferentes formatos à qual ela deveria funcionar: tanto no formato vertical das telas quanto nos quase cem metros horizontais da fachada, divididos em 20 nichos que cobrem desde a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard até o Centro de Artesanato Mineiro. O uso do nome Je·qui·ti·nho·nha dividido em sílabas, assim como a estratégia modular de trabalhar textos, fotos e ilustrações permitiram que o sistema de identidade criado tivesse flexibilidade para se adaptar a diferentes tamanhos e formatos.

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Além dos tradicionais adesivos cobrindo os nichos da fachada correspondentes à galeria, alguns nichos ganharam ilustrações em plotter de recorte, que permitiam customizar a fachada sem criar problemas de luminosidade  no interior do edifício — criando janelas onde o interior do palácio podia se comunicar com o público da avenida.

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Além dos Departamentos de Dança e de Artes Visuais, outra importante parte do Palácio a ser integrado ao projeto foi o Centro de Artesanato Mineiro, onde o trabalho de muitos dos artesãos presentes na exposição pode ser adquirido — em qualquer época do ano. A plotagem de fora a fora seguindo a mesma identidade visual de forma contínua funcionou como forma de comunicar esta integração até então inédita.

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