A solução encontrada para atender o briefing foi literalmente trazer a logo da destilaria, em uma versão simplificada, para o centro do projeto. As demais informações, como nome do rótulo, estilo, processo de maturação e teor alcóolico, foram organizadas em torno dele. A versão completa da logo, em forma de selo, foi mantida no gargalo da garrafa.

Impresso em pantone, os rótulos usam gravuras impressas em preto e o cinza, como pano de fundo, de forma a lhes garantir um ar sóbrio e elegante. Cada rótulo, por sua vez, possui uma cor caracteristica, presente com maior ênfase no gargalo, como forma de lhes garantir uma maior facilidade de distinção em gôndolas ou caixas. Sobre o pantone, as informações são gravadas com um hotstamp branco, que confere um sutil e sofisticado destaque às tipografias presente no rótulo.

Para acompanhar as serifas triangulares e quinas proeminentes da logo, foram escolhidas fontes com características semelhantes para compôr a complexa hierarquia de informações presentes no rótulo. A Infini, sem serifa inspirada em letras entalhadas em pedra, foi utilizada para os títulos de posicionamento da marca, enquanto a Fazeta, com sua completíssima família que inclui versaletes, itálicas, diferentes pesos e tamanhos óticos, foi usada para as informações técnicas do whisky. A Portrait Condensed, por fim, foi utilizada para as informações com altura mínima exigida por lei.

A gravura estampada ao fundo de cada rótulo, por fim, trás uma relação direta com a proposta de cada whisky. O Plenus, whisky puro malte da destilaria, traz uma plantação de cereais ao fundo; o Nimbus, whisky defumado, traz uma maria fumaça, que traz mais um elemento de mineiridade ao rótulo. No Verus, whisky envelhecido em barril de vinho do porto, navios de madeira e por fim, no Canem, cujo nome é inspirado na famosa frase de Vinícius de Moraes, cães.

Outro detalhe que ajuda a compor o aspecto sóbrio e elegante dos rótulos é a impressão em preto ao longo de todo o verso.